Conhecer o passado para compreender o presente

Projeto interdisciplinar trabalha com marcas culturais dos povos indígenas

Apresentar o trabalho do arqueólogo e revelar aspectos da cultura material e imaterial dos povos originários do Brasil são os principais objetivos do projeto conhecido como “Manhã da Arqueologia”, desenvolvido com os alunos do 6º ano. O projeto, organizado pelo professor Caco, de História, integra várias atividades.

No dia 20 de abril, os estudantes assistiram à palestra da professora e historiadora Carla Gibertoni, do Museu de Arqueologia e Etnologia da Universidade de São Paulo (MAE/USP), sobre como atua um arqueólogo, em campo e em laboratório. Foram disponibilizados objetos dos povos indígenas, parte do acervo do museu, para manuseio dos alunos. Giovanna Rocha, professora assistente da série, aponta que essa atividade é muito produtiva, pois os alunos são desafiados a propor o que são os objetos e para que eles servem. Com isso, compreendem melhor a complexa tarefa de desvendar o passado.

No dia 25 de abril, as turmas receberam Arassari, liderança patoxó, que comentou sobre a mitologia dos povos indígenas.

Para Fernanda Trindade Luciani, coordenadora do Fundamental 2, é muito significativo que esse projeto seja trabalhado no 6º ano, série inicial do curso, pois contribui muito para que se desmistifique a ideia de que os povos originários não eram culturalmente desenvolvidos. Dessa forma, incentiva-se a visão antirracista, que tem norteado ações no colégio.

O projeto interdisciplinar, que envolve História, Ensino Religioso, Artes Visuais e Música, contou ainda com outras atividades. O professor Fábio Ribeiro apresentou ritmos e melodias indígenas e tocou um apito de nariz. A professora Tati Fecchio propôs que os alunos pintassem cartazes com imagens que retratassem aquilo que eles gostariam de deixar registrado para as gerações futuras.

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