Craques dos números

Dois alunos do Ensino Fundamental 2 ganham medalha de ouro na Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas e Particulares e se classificam para a Olimpíada Brasileira da disciplina

Foi com muita alegria que o colégio recebeu o resultado da OBMEP (Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas e Particulares). Apesar de o Ensino Médio já participar há vários anos, pela primeira vez tivemos a presença de alunos do Ensino Fundamental 2. “A competição é uma das principais formas de os alunos chegarem na OBM (Olimpíada Brasileira de Matemática), que é a maior e mais importante competição que temos em âmbito nacional e que por sua vez abre muitas outras portas e oportunidades, como a Semana Olímpica, seletivas para competições internacionais e até bolsas em universidades”, explica Elivelton Santos Sousa, professor de Matemática.

Na edição de 2023, cerca de 30 alunos do Ensino Médio disputaram duas vagas para a 2ª fase e cerca de 41 alunos do Ensino Fundamental 2 disputaram quatro vagas. A estréia do F2 na Olimpíada foi memorável: os alunos Tiago Bianchi e Eduardo Cymbalista, à época cursando o 9º ano, passaram para a 2ª fase e foram premiados com medalhas de ouro. “Além de ganhar a medalha física, nossos alunos foram convidados a participar do PIC (Programa de Iniciação Científica Júnior), na USP, e têm direito a uma vaga para competir na OBM deste ano”, conta Eli.

Quando os alunos expressaram o desejo de participar da OBMEP, sim, a iniciativa foi deles, e passaram na peneira da primeira fase, o Clube da Matemática do F2 entrou em cena. “Esse sempre foi um espaço onde alunos e professores se encontraram para discutir temas de interesse, explorar outras vertentes da Matemática e, em alguns momentos, oferecer uma preparação para provas. Tiago e Eduardo frequentaram o clube”, diz Eli.

Para Eduardo, participar de provas desse tipo traz experiência, mas não tranquilidade. “Temos que aprender a justificar uma resposta e organizar o pensamento para escrever.” Tiago concorda que a experiência de participar das olimpíadas é muito boa, mas também acha que é uma oportunidade para ir descobrindo o que quer fazer na graduação. “Como participo também de olimpíadas de robótica, estou percebendo que gosto mais de programação do que de matemática, por exemplo. Então, talvez eu estude Ciência da Computação.”

Agora, ambos terão que se preparar para a OBM, que será disputada no final do ano. “A OBM tem um estilo de Matemática bem diferente da OBMEP, mais difícil. Além disso, ganhamos a OBMEP como alunos do F2, mas vamos competir na OBM como alunos do Ensino Médio”, lembra Tiago, que além do ouro na OBMEP também conquistou no ano passado, por mérito próprio, outra competição, a Jacob Palis Júnior de Matemática.

Os nossos craques dos números estão prontos para um ano de muita preparação e estudo. Nós já estamos torcendo por eles!

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