Tapete vermelho

Conhece a história da moça bonita e interesseira que quer casar-se com um jovem rico e metido a valente? Desde meados de junho, os alunos do curso de Literatura, do professor Fábio Simonini, debruçaram-se sobre a “Farsa de Inês Pereira”.

Após a leitura integral da farsa, os estudantes foram convidados a fazer uma adaptação em vídeo transpondo o texto do século XVI para os tempos atuais. Como desafio extra, deveriam transformar a história em uma ficção científica. “O projeto está no terceiro ano e cada vez tem uma roupagem diferente: já adaptamos a farsa inspirados pelo estilo de grandes cineastas; por musicais e, agora, por ficção científica”, explica Simonini.

Durante o trabalho, cada turma da 1ª série foi dividida em 3 grupos de aproximadamente 15 alunos. As equipes escolheram seus diretores, roteiristas, atores e atrizes, figurinistas e editores. Parte do processo incluiu oficinas com outros professores do Colégio. “O Leonardo La Selva, professor de Produção e Estudo de Texto, explicou como adaptar o texto e de que tamanho deveria ser o roteiro para render um filme de 12 minutos”, conta Simonini.

Durante o mês de agosto e o início do mês de setembro, os alunos gravaram e editaram seus curtas. Depois, apresentaram em classe suas produções.

Uma comissão formada por sete pessoas (uma jornalista, três roteiristas, dois atores e o professor de literatura) assistiu aos 18 filmes e fez as indicações para a premiação. A partir daí, os agraciados foram escolhidos pelos votos dos próprios alunos.

A cereja do bolo

O grand finale desse longo processo ocorreu na noite de sábado, 28 de setembro. Vestidos à rigor, os alunos e seus familiares lotaram o teatro do Colégio para a terceira edição do “Santóscar”. Os seis filmes mais bem votados foram exibidos e seguiu-se a premiação das diversas categorias. A entrega das estatuetas (na verdade, uma folha de plátano, logo do Colégio) foi realizada por pais, alunos da 2ª e da 3ª série e professores.

A noite também contou números musicais, assim como acontece no Oscar. As professoras Elizabeth Zaki e Monaliza Fonseca fizeram uma versão em francês da música “Space oddity”, de David Bowie. O show de encerramento ficou por conta da banda Alegoria, composta por alunos das três séries do Ensino Médio.

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