Aula na obra

Alunos da eletiva disciplinar “Máquinas e motores em ação” conhecem o espaço do novo campus Orobó

A partir de 2025, a Educação Infantil do colégio receberá turmas do G1 ao G4. Um novo campus está sendo construído em um terreno de 3 mil metros quadrados, na rua Orobó, levando em conta as melhores práticas no Brasil e no mundo para receber crianças na primeiríssima infância.

Foi esse local que os alunos da 2ª série do Ensino Médio que cursam a eletiva disciplinar “Máquinas e motores em ação” foram conhecer, na sexta-feira, 27 de setembro. Ministrada pelos professores de Física Monaliza Fonseca e Fábio Aidar, Diretor Geral do colégio, a eletiva investiga a ciência e a tecnologia de máquinas e motores e os processos de captação e transformação de energia.

No canteiro

Com seus capacetes, equipamento de segurança indispensável para entrar no canteiro, os alunos tiveram informações gerais sobre a construção com a Arquiteta Ana Lora e com o Engenheiro Guilherme Taunay, coordenador do campus e engenheiro responsável pela obra. Ele deu muitas informações sobre o novo prédio, que ao todo terá 3400 metros quadrados construídos. Um grande diferencial é o uso da madeira engenheirada na estrutura, material inovador e sustentável, obtido por meio de colagem de lâminas de madeira com adesivo de alta pressão. É a partir do eucalipto que as toras de madeira engenheirada são fabricadas, podendo, unidas, chegar a vigas com 20 metros de altura.

O uso de madeira engenheirada é considerado um método sustentável que utiliza madeira de reflorestamento que absorve CO2 da atmosfera, o grande vilão do efeito estufa. Além disso, como se trata de um material pré-fabricado que já chega na obra pronto para ser usado, sua eficiência é maior e a produção de resíduos é menor, o que Ana chamou de “obra seca”. Guilherme também contou que a madeira engenheirada é mais leve que o concreto e o aço e reduz o tempo da obra e o consumo de energia.

Acompanharam a visita alunos da faculdade e arquitetura e urbanismo da USP, a FAU. Um deles, Gustavo Yamamoto, é ex-aluno do Santa e fez muitas perguntas. “Ele queria saber detalhes da construção, da impermeabilização e da cobertura”, conta Ana Lora.

A evolução da obra

Em abril, a turma que cursava a eletiva “Máquinas e motores em ação” também visitou o campus Orobó. A obra, ainda no início, estava com a fundação pronta e os alunos viram o andar térreo sendo construído com a madeira engenheirada. É como montar lego: um guindaste de menor porte, chamado de “girafinha”, por ser amarelo e ter um braço que lembra o pescoço do animal, vai levantando as vigas que são encaixadas umas às outras.

Agora, já se encaminhando para o final, a obra segue a todo o vapor. “A estrutura e a impermeabilização estão prontas, estamos encerrando a instalação de dry wall e logo mais entrarão os caixilhos de alumínio”, atualiza Guilherme.

Veja as fotos de abril:

Veja as fotos de setembro:

Imagem aérea da obra em setembro
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