Noite Literária

O encontro discutirá o romance “Terrapreta”

Evento presencial – vagas limitadas.
Faça sua inscrição até meio-dia do dia 10/6 pelo link: www.santacruz.g12.br/agenda
Após a inscrição, você receberá um link com orientações para participação.

O romance “Terrapreta”, de Rita Carelli, será o tema da 23ª edição das “Noite Literárias”, que acontecerá no dia 10 de junho, das 19h às 20h30, na biblioteca do Colégio Santa Cruz. A conversa contará com a presença da escritora e será mediada pela antropóloga Betty Mindlin.

As convidadas são aliadas incondicionais dos indígenas. São mulheres apaixonadas pela imersão em diferentes povos. Betty é autora de “Diários da floresta”, sobre sua convivência com os Paiter Suruí de Rondônia de 1978 a 1983. Na série ficcional de mesmo nome, Rita deu vida, como atriz, a uma Betty moça, atravessada pela convivência com esse povo.  

O encontro com outra cultura também acomete Ana, protagonista de “Terrapreta”. Na obra, depois de um acontecimento traumático, a personagem deixa sua rotina de estudante em São Paulo para morar com o pai, arqueólogo, em uma aldeia do Alto Xingu. Ailton Krenak assina a orelha do livro e afirma que se trata de “um romance de formação para leitores que vislumbram outras cartografias do país”.

RITA CARELLI (convidada) – Multiartista que atua na literatura, no cinema e no teatro. É diretora e roteirista dos curta-metragens “Hospedeira” (2014), “A Era de Lareokotô” (2018) e “Yaõkwa, imagem e memória” (2020). Este último, realizado em parceria com Vincent Carelli, foi considerado o melhor curta brasileiro no Festival Internacional “É Tudo Verdade” em 2021 e  ganhou o Grande Prêmio do Cinema Brasileiro em 2022. Foi exibido em vários festivais no exterior, como Doclisboa, Sheffield DocFestival e Les Nuits on Or, da Academia Francesa de Cinema (Les César).

Com a ONG Vídeo nas Aldeias, publicou a coleção de livros-filmes “Um Dia na Aldeia” (SESI). Seus livros “Akykysia, o dono da caça” (SESI) e “Minha família Enauenê” (FTD) foram contemplados com os selos “White Ravens” da biblioteca de Munique e o de “Altamente Recomendável” da FNLIJ. Este último foi semifinalista do prêmio Jabuti e eleito melhor livro na categoria infantil pela AELIJ em 2019.

É responsável pela pesquisa e pela organização de “A Vida não é útil” (2020) e “Futuro ancestral” (2022), de Ailton Krenak (Companhia das Letras). Em 2021, lançou o livro ilustrado “Amor, o Coelho” (Caixote) e o romance “Terrapreta” (Editora 34), ganhador do prêmio São Paulo de Literatura como Melhor Romance de Estreia. Em 2022, publicou o livro para infância “Menina Mandioca” (MiniPallas) e, em 2023, “O Caminho para a Casa de Barro” (Baião), em parceria com o artista indígena Xadalu.

BETTY MINDLIN (mediadora) – Doutora em antropologia pela PUC-SP, teve o privilégio de ser acolhida desde 1978 como aliada e ouvinte por numerosos povos indígenas brasileiros, em projetos de apoio e pesquisa. É autora de “Diários da floresta”, “Crônicas despidas e vestidas” e “Nós Paiter”, entre outras obras. Organizou com autores orais indígenas os livros “Tuparis e tarupás”, dos Tupari, “Couro dos espíritos”, dos Ikolen, “Vozes da origem”, dos Paiter Suruí, “Moqueca de maridos” e “Terra grávida”, dos povos das Terras Indígenas Rio Branco e Guaporé, e coletâneas como “O primeiro homem” e “Mitos indígenas”. Seu livro mais recente, de 2022, é “Alma de atriz”, ficção na qual se ligam pela primeira vez a condição indígena e o universo judaico.

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ISBN-13 978-6555250718 ‏ 

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