Social Innovation

Uma semana que rendeu como um mês! Essa foi a sensação de quem participou da viagem a Boston, organizada pelo Colégio, em parceria com a Nave à Vela, na semana do recesso, em outubro. Em apenas sete dias, os 34 alunos, 23 do 9º ano do Fundamental 2 e 11 do Ensino Médio, passearam pela cidade americana, fizeram um tour pelo campus de Harvard, guiados por um doutorando em saúde pública, assistiram a jogos de hóquei e futebol americano e a um concerto, bateram bola, fizeram compras e trabalharam muito.

Após um final de semana de turismo, acompanhados por Marcelo Rogozinski, diretor administrativo e financeiro, Moisés Zylbersztajn, coordenador de tecnologia da educação e da biblioteca, Carolina Reuter, professora da oficina de Social Innovation, e Nara e Miguel, da Nave à Vela, os alunos finalmente conheceram o MIT, onde foram recebidos por Kofi Taha, diretor do D-lab, que deu uma palestra explicando os princípios, os ideais e as missões do laboratório.

A engenheira mecânica Amy Smith, fundadora do lugar, falou um pouco sobre o processo de desenvolvimento de projetos e logo desafiou a turma do Santa Cruz a colocar a mão na massa. Os alunos foram convidados a encontrar uma forma de armazenar a maior quantidade de espigas de milho possíveis, a cerca de 15 centímetros do chão, a fim de protegê-las de supostos roedores. Para dar conta da missão, receberam apenas duas folhas de papel para montar essa estrutura. Em seguida, Amy propôs que os alunos fizessem um debulhador de milho, desenvolvido em projetos sociais do laboratório, com materiais baratos e com ferramentas simples, algumas delas criadas no D-lab mesmo.

Os alunos ainda participaram de uma terceira aula inaugural, dada por Benjamin Linder, diretor da Olin College, escola para onde parte do grupo seguiu depois. Ben contou sobre sua viagem à Tailândia e apresentou dados recolhidos em campo, municiando a equipe com informações que seriam fundamentais para o projeto que seriam convidados a desenvolver.

A essa altura da viagem, o grupo se dividiu: 20 alunos seguiram trabalhando no D-lab e 14 foram para Olin, uma escola muito diferente de ensino de engenharia, onde 400 estudantes vivem e estudam em um “campus ateliê”.

O grupo de Olin, que ficou alojado na biblioteca/oficina, recebeu a incumbência de pensar soluções para problemas que plantadores de arroz de um região remota da Tailândia têm para melhorar sua produtividade e sua qualidade de vida.

Ao final de cada dia, todos se reencontravam no hotel para uma reunião de fechamento, conduzida por duplas, que também ficavam responsáveis por alimentar o blog da viagem.

“A viagem foi incrível e serviu para plantarmos uma semente. Esperamos que a experiência que os alunos tiveram lá com a metodologia do Design Thinking os instigue a querer solucionar problemas brasileiros”, finaliza Moisés.

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