Prontos para os primeiros socorros

Na última sexta-feira (11), 25 funcionários do Colégio passaram por um curso de primeiros socorros dado por instrutores do Laboratório de Treinamento do Incor. “Oferecemos esse treinamento anualmente, para funcionários que se voluntariam, afinal, não é todo mundo que se sente capaz de lidar com situações de emergência. Procuramos garantir que participem pessoas que cubram toda a área do campus e todos o horário de funcionamento da escola”, conta Carolina Ribeiro Bezerra de Sousa Ide, do RH.

O curso é bem prático: após a exibição de um vídeo com conteúdo teórico, os instrutores simulam casos de parada cardiorrespiratória, queimaduras, fraturas, hipoglicemia e Acidente Vascular Cerebral (AVC), entre outros, para que os alunos identifiquem os sintomas e possam fazer um primeiro atendimento eficiente. Para ajudar nesse diagnóstico inicial, eles devem manter a calma e tentar saber da vítima sobre os sinais e sintomas que ela está apresentando; alergias; medicamentos de uso contínuo; horário e conteúdo da última refeição; doenças pré-existentes e eventos que possam ter desencadeado o mal-estar (calor, estresse etc).

“Passar pelo treinamento faz muita diferença para quem que se vê em uma situação de emergência. Com as informações que disponibilizamos, o participante do curso pode agir de forma prática e organizada e fazer uma avaliação inicial eficiente do caso. Como a escola tem enfermarias com profissionais da saúde e equipamento para primeiros socorros, cabe ao funcionários identificar e relatar corretamente os sintomas e fazer o encaminhamento para os responsáveis”, atesta Yara Kimiko, instrutora do Laboratório de Treinamento do Incor.

Todos os que passam pelo treinamento recebem uma apostila e uma carteirinha internacional da American Heart Association . Além de noções de primeiros socorros, os participantes aprendem a usar um Desfibrilador Externo Automático (DEA) e a fazer massagem cardíaca simulada em manequins tamanho adulto e infantil. Atendendo à legislação, o Colégio mantém um DEA na portaria 3. O aparelho está há 5 minutos de qualquer lugar do campus. “Nosso objetivo é treinar um número suficiente de socorristas e que os mesmos passem por atualizações periódicas. O próximo passo é oferecer o treinamento para professores de classe e de Educação Física e para os funcionários que acompanham os alunos em viagens”, antecipa Carolina.

Colégio bem-equipado

Para o dia-a-dia, o Colégio conta com enfermarias equipadas com macas, cadeiras de rodas e itens para primeiros socorros no Ginásio de Esportes, na Educação Infantil, no Fundamental 1 e no Fundamental 2. Três enfermeiras de nível universitário, com experiência em grandes hospitais como Einstein, Sírio Libanês e Samaritano, se revezam nos cuidados com os alunos. “Aqui no Fundamental 1 fazemos em média 70 atendimentos por dia e as principais queixas são dor de cabeça e de barriga, arranhões adquiridos no recreio”, relata Sabrina Teixeira Lima, enfermeira do Colégio há 4 anos, com passagem pelo Einstein. “Quando a criança chega à enfermaria, perguntamos o que ela está sentindo, quando comeu pela última vez e tiramos a temperatura. Geralmente um chá ou um curativo resolvem o problema. Se a criança precisa passar por um segundo atendimento, consultamos as orientadoras pedagógicas e só depois ligamos para os pais. Eles é que nos dizem se o aluno pode ser medicado e, mesmo assim, só ministramos medicamento se a ficha médica, assinada pelo pediatra da criança, estiver atualizada.”

A ficha de saúde e a ficha médica são documentos pedidos anualmente, por ocasião da matrícula. Todos os atendimentos realizados nas enfermarias ficam registrados.

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