Novos produtos, velhos problemas

Palestra abordou os efeitos dos dispositivos eletrônicos para fumar

A psicóloga Mônica Andreis, diretora executiva da Associação de Controle do Tabagismo (ACT), proferiu, no Colégio Santa Cruz, no dia 12 de maio, a palestra “Cigarros eletrônicos e outros dispositivos eletrônicos para fumar: novos produtos, velhos problemas”. As diretoras do Ensino Médio e do Fundamental 2, Marina Nunes e Joana Procópio França, realizaram a mediação do encontro.

A palestrante iniciou a exposição mostrando os vários formatos dos dispositivos eletrônicos, que se confundem, muita vez, com outros objetos do dia a dia, como pen drives e canetas. Ela destacou que o produto apresenta riscos diferentes dos cigarros convencionais, ou seja, não é inofensivo como pregam os discursos que visam a convidar as pessoas a consumirem esses dispositivos. Segundo ela, um único cartucho de vape (como é também chamado o cigarro eletrônico) pode conter a mesma nicotina do que um maço inteiro de cigarros.  Além disso, existem mais de 15 mil tipos de aditivos que podem ser usados, muitos com gostos atrativos, o que incentiva o consumo e aumenta os riscos.

Mônica Andreis comentou que, de acordo com uma determinação da Anvisa de 2009, a comercialização e a publicidade de cigarros eletrônicos são proibidas. Ela apresentou peças publicitárias de outros países, comparando-as com antigos anúncios de cigarro e mostrando que as estratégias de persuasão são muito semelhantes.

A psicóloga analisou dados de consumo dos dispositivos eletrônicos no Brasil, especialmente pelos jovens, e destacou o alto índice de experimentação.

Após a exposição, Mônica respondeu a questões levantadas pelo público.

Assista ao vídeo.

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