Movimento maker

Essa história começou há dois anos, quando Fábio Luiz Marinho Aidar Jr., diretor geral do Colégio, Moisés Zylbersztajn, responsável pela Tecnologia da Educação e Biblioteca, e Rogério Farias, responsável pela Tecnologia da Informação participaram do FabLearn, conferência sobre o movimento maker na educação, na Universidade de Stanford, nos Estados Unidos. “Essa visita foi muito importante porque nos encorajou a montar as oficinas de tecnologia e a construir a sala maker”, conta Moisés.

O FabLearn é capitaneado pelo brasileiro Paulo Blikstein, um dos pioneiros do movimento maker. Desde 2009, seu grupo desenvolve pesquisas educacionais para avaliar o impacto de novas tecnologias na aprendizagem.

Sexta e sábado da semana passada, pela primeira vez, um país da América Latina sediou uma conferência FabLearn. O evento, realizado pela Universidade de Stanford junto com a Escola Politécnica da USP, contou com painéis e apresentações de pesquisas acadêmicas sobre a educação maker, além de diversas oficinas. O Colégio participou da programação, sediando, na sexta-feira, em sua sala maker, o workshop Cultura Maker: Jovens da periferia criam soluções sociais.

Os 15 educadores inscritos tiveram o desafio de criar, em apenas uma hora, um carrinho motorizado, usando sucata e minimotor movido a pilhas. Detalhe: a traquitana deveria se deslocar por, pelo menos, um metro.
A oficina foi adaptada de uma das atividades propostas aos jovens da periferia que participam do Programa ArraStart, da ONG Projeto Arrastão, cujo objetivo é ampliar a cultura empreendedora. “Foi bacana sediar a oficina, uma forma de retribuir o que aprendemos em Stanford”, diz Moisés.

No sábado, o aluno do Colégio Daniel Minson Pucciariello, da 1ª série do Ensino Médio, participou do Painel de Jovens Makers, apresentando o Drani (o drone do Dani).

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