Convívio na diversidade

Primeira edição do Festival Santa Plural reúne famílias em torno da arte e da cultura afro-brasileira e dos povos originários

“Ficamos muito felizes com a primeira edição do Festival Santa Plural, que promoveu o convívio na diversidade e a educação para as relações étnico-raciais a partir da arte e da cultura dos povos originários e afro-brasileiros. Mais de 1.100 pessoas aproveitaram o evento repleto de atrações musicais, palestras, feira de empreendedorismo, oficinas infantis, comidas e arte. Já estamos ansiando pelo próximo!”, a fala de Nicole Carnizelo, membro da diretoria executiva da Associação Santa Plural Fundo de Bolsas, resume a potência do evento realizado do dia 17 de agosto, um sábado.

Débora Vaz, diretora pedagógica do colégio, disse que essa primeira edição “anuncia uma escola que para para celebrar a diversidade cultural a partir das histórias, das músicas, dos parceiros e das palestras, em um ambiente de conversa.” A diretora destacou como ponto forte o fato de a organização ter sido feita pela associação formada por famílias e ex-alunos, com apoio do colégio e de suas equipes, que trabalha fortemente para apoiar financeiramente a entrada dos alunos na Educação Infantil pelo Programa Santa Plural. “Um trabalho belíssimo em torno dessa pauta.”

Por fim, Débora destaca a curadoria que foi feita para escolher cada convidado que se apresentou nas palestras em formato de ted talk, no palco, nas atividades com as crianças. “Estávamos cercados por algo que é muito caro à comunidade do Colégio Santa Cruz, que é a qualidade, a consistência e a beleza estética de cada uma dessas apresentações.

Selecionamos algumas fotos para um sobrevoo por esse dia tão especial. Se apresentaram no palco Sons Plurais os indígenas da etnia Kaimbé, Ana Cacimba, Batalha da Aldeia, Karam e Marley Night

No palco Falas Diversas, contamos com apresentações no formato ted talk: César Fraga, do documentário Sankofa; Veronica Oliveira, do perfil Faxina Boa; Bianca Santana, que falou sobre literatura e vivência; Michel França, que falou sobre índices de equidade racial; Marcela Ulian, que falou sobre o viés inconsciente da IA e Adriana Barbosa, CEO da Feira Preta.

O Espaço Curumim, que fez muito sucesso com as famílias, teve as contações de história de Oswaldo Faustino; Denise Aires em um espaço de experimentação afrorreferenciado; Emanuela Santana e sua oficina de corpo em movimento e a atleta e escritora Maira Ranzeiro.

O viveiro e a Alameda Criativa contaram com os grafites de Alex Kaleb, com barracas de empreendedorismo negros e indígenas, um stand da Livraria Megafauna e barracas de comidas e bebidas como os acarajés da Casa de Ieda; os cafés da Preta Gourmet; os pastéis do seu Mauro; o açaí do Verão Oficial; as tapiocas da Tupiocas e a pipoca do seu Antonio.

Um agradecimento especial para a mestre de cerimônias do festival Kaka Rodrigues e para a Associação Santa Plural Fundo de Bolsas.

Fotos: Paulo Silvestre (Phono Filmes e Fotos).

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