Como se estivéssemos na ONU

Nos dias 29 e 30 de novembro, quem andasse pelo Colégio se deparava com jovens trajando ternos, talleiurs e outras roupas formais. Eram alunos participando de uma simulação da ONU, onde cada inscrito representa o delegado de um país (que é escolhido por sorteio) e deve fazer uma explanação sobre temas ligados à política externa. “A ideia de fazer um evento desse tipo surgiu depois que fomos ao Fórum FAAP, no feriado de 7 de setembro”, conta Felipe Germanos, do 2º B. “Percebemos que alunos de outras escolas estavam mais familiarizados com esse modelo de debate e que poderíamos melhorar muitas habilidades como eloquência, escrita e auto-controle”, afirma Germanos.

“Geralmente só alunos da 3ª série participam, mas esse ano conseguimos levar também a 2ª série e foi muito bacana”, explica Cristina Sucupira. “Vale ressaltar que toda a organização do fórum foi dos alunos. O Colégio ajudou um pouco apenas na infraestrutura”, completa a professora.

Como tinham pouco tempo para a realização do evento, os alunos seguiram à risca um cronograma bem apertado. “Formamos uma comissão e nos subdividimos para dar conta das tarefas. Um grupo ficou responsável por produzir as salas, as placas de identificação e canecas, incluindo design e layout, e outro pelo Guia de Estudos, material que dava uma contextualizada no tema escolhido (armas nucleares) e um resumo do posicionamento de cada país”, conta André Silvestri, 2º F.

Um segundo comitê, o Banco Mundial, tratou de um tema super atual: corrupção e lavagem de dinheiro. Os delegados se prepararam tão bem que não houve consenso na mesa.

Todos os alunos do Ensino Médio foram convidados. “Passamos nas salas de aula e também fizemos uma convocação pela nossa página no Facebook explicando como seriam os debates”, esclarece Antonio Fonseca, 2º B. “Pensamos que só quem tinha ido ao fórum da FAAP se interessaria, mas o número de inscritos foi muito grande. Nos surpreendemos também com a frequência da 1ª série. Eles participaram ativamente e mantiveram os debates em altíssimo nível.”

Os alunos saem da experiência muito satisfeitos. “Acho que é um evento para entrar no calendário da escola. Se enquadra nos princípios do Santa e muitos alunos perceberam a importância de saber falar em público e defender um tema, independentemente da profissão que queiram seguir”, finaliza Felipe Germanos, que junto com Giulia Castro, 2º B, foi secretário geral do fórum.

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