Bonecas vestidas a muitas mãos

Durante três encontros, em novembro de 2019, educadores do Colégio puseram a mão na massa para vestir 120 bonecas. O projeto Natal Voluntário começou a tomar forma ainda em 2018, quando a professora Dinorah Rubio Reinach, uma das responsáveis pela Oficina de Tecidos e Ideias (Atividade Complementar oferecida aos alunos do Ensino Fundamental 1), vestiu 50 bonecas com a ajuda da filha Laura. “Quis ampliar o alcance da ação e propus ao setor de Recursos Humanos que fizéssemos um mutirão na escola. O RH topou e cuidou de toda a logística: comprou os brinquedos, organizou os encontros e convidou os educadores.” O material utilizado para confeccionar as roupas e os acessórios das bonecas veio do próprio ateliê da escola e de doações e todo o processo foi acompanhado de perto pelas experts de corte e costura Cristina Rondon, Silvia Sugahara, Lígia Imaguire e Branca Zucco.

Para Fernanda Petta, diretora de RH, a iniciativa contemplou duas frentes pois proporcionou momentos de troca entre funcionários de diferentes setores do Colégio e possibilitou que as pessoas doassem um pouco do seu tempo para fazer um trabalho voluntário. A professora Elisabeth de Lelis Barbi aprovou a ação. “É a primeira vez que nos reunimos de forma organizada para fazer uma atividade em prol dos outros.”

Os encontros, sempre precedidos por um café de boas-vindas, transcorriam de forma agradável e animada. Os educadores com mais intimidade com a costura operavam as máquinas e faziam acessórios em crochê e tricô. O “professor” de tricô foi o Diretor Fábio Aidar, que aprendeu a arte com a mãe, ainda na infância. Para os que não conseguiram comparecer, havia trabalho para fazer em casa, como cortar moldes e pregar botões.

O dia de vestir as bonecas finalmente chegou. Sobre as mesas, centenas de vestidos, saias, coletes, bolsas e sapatinhos estavam disponíveis para a montagem dos looks. Ao final, as bonecas voltavam para as caixas completamente transformadas e estavam prontas para cumprir sua missão: alegrar o Natal de crianças socialmente menos favorecidas. Cada educador pode pegar duas ou três bonecas e se responsabilizou pela doação. O RH pediu que o local da entrega fosse compartilhado e assim sabemos que a ação alcançou bairros tão distantes quanto Perus, Grajaú e Campo Limpo.

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